Bota beira rio americanas
A bonita Armação de Pêra, Silves, Algarve
A pesca ao bacalhau nas antigas escunas norte-americanas, aqui no Banco de Misaine, ao largo da Nova Escócia, Canadá
“On Misaine Bank, 1950” - Jack Lorimer Gray
A bordo do lugre-patacho “Gazela Primeiro”, nos anos 50 um pescador demonstra como se apanhava bacalhau “à zagaia”, instrumento de pesca que não usava isco, atraíndo o bacalhau pela sua chumbada em forma de peixe Foto de Eduardo Lopes
Uma imagem muito antiga de Buarcos, onde se podem ver três das suas embarcações de pesca da altura, todas elas bem distintas Da esquerda para a direita, um batel do alto belamente ornamentado, uma bateira em grande plano, e o que parece ser um barco do tipo poveiro ao fundo à direita
Pescadores de bacalhau certamente portugueses, pois a vela içada ao longe é a típica poveira Um homem por bote é outro detalhe que o evidencia
“The Doryman” - Wellington Ward
Dia de nevoeiro na praia dos pescadores da Póvoa de Varzim Afastadas, é possível notar as mulheres na apanha do sargaço Dias estes de uma atmosfera bastante característica, de que tão bem me recordo, pois o nevoeiro transforma os sons da beira-mar tornando-os em algo abafado, que ecoa na humidade Foto de Artur Pastor, 1953
Numa revista, um anúncio publicitário de 1962, captava a praia da Nazaré e alguns dos seus pescadores O mote era uma das revoluções da altura na área dos têxteis, as fibras sintéticas Neste caso tratava-se da Acrilan, da corporação norte-americana Monsanto e as camisolas de alguns pescadores começavam a ser feitas nesse material, pelo menos na Nazaré É possível ver outros anúncios do mesmo estilo aqui
Um pescador da Nazaré de antigamente Foto de Artur Pastor
Motivos icónicos da Nazaré
“Gare Marítima de Alcântara, painel” - Almada Negreiros
«Vladimir Martus já trouxe para os estaleiros a reparação da "Shtandart", réplica de uma fragata russa Ficou agradado com a qualidade e diz ter tudo pronto "Só têm a ganhar, atraem turistas e incentivam os jovens", diz
""O Cutty Sark" é um grande barco em madeira, tem 65 metros de comprimento e 11 de largura Para ser construído precisa de espaço Do que nós estamos a tentar convencer os portugueses, e temos falado muito com a Câmara Municipal e a Docapesca, é de que precisamos de condições Queremos que a construção possa ser acompanhada pelas pessoas, como se fosse um museu Só assim despertamos os mais jovens para a construção naval", disse ao DN Vladimir Martus enquanto dava a conhecer o seu "bebé", o "Shtandart"
Vila do Conde, através da autarquia presidida por Elisa Ferraz, tem o projeto Um Porto para o Mundo, que prevê a candidatura da construção naval em madeira a património imaterial da UNESCO e o relançar de uma atividade que hoje tem dificuldades em estar ativa
"Não é só a vontade do povo de Vila do Conde que irá mudar a construção naval O país não incentiva a pesca Fico triste por não haver apoios nem formação profissional para que a construção naval se mantenha Há carpinteiros navais de Vila do Conde em todo o mundo, hoje menos, que estão a ficar velhos", aponta Bruno Barreto, que diz estar a viver uma experiência enriquecedora com a reparação da Shtandart "O capitão Vladimir é uma pessoa muito culta, ele não veio para aqui ao acaso Escolheu mesmo Vila do Conde Sabia o que ia encontrar E nós, portugueses, que temos a mania de que ensinamos tudo, estamos a aprender muito, falo por mim, com estes voluntários que nos ajudam"
É neste ponto de rejuvenescer a construção naval que Vladimir Numas insiste Ontem em Azurara estavam 20 voluntários, na maioria russos (mas já receberam eslovenos, espanhóis, ingleses e outros) a ajudar É o caso de Elena, 24 anos, licenciada em Oceoanografia "Acabei de chegar e vou ficar um mês Sempre estive ligada ao mar e é isso que quero Fascina-me Esta experiência é para aprenderDepois foi s trocar pra sandlia de salto e colocar um xale e estava pronta pro brunch formal do Remy." No estaleiro têm uma cantina onde fazem a própria comida e dormem em apartamentos na cidade
Quando, a 8 de abril, a Shtandart rumar a Lisboa para iniciar mais uma volta ao mundo, mais voluntários se juntam "Navegamos com um máximo de 40 pessoas No século XVIII iam 150 Aqui, quem vai a bordo tem tarefas, nem que seja lavar o chão", explica Vladimir Martus, enquanto aprova mais uma parte de trabalho concluído Todo o material elétrico e moderno fica escondido "A madeira tem de tapar tudo"
Com o czar Pedro, o Grande como "herói pessoal", um homem que "transformou a Rússia", Martus diz que não teve apoios estatais russos "Isso deixa-nos como uns burocratas Prefiro ser uma fundação privada que capta apoios, em todo o mundo" E não é só para fazer réplicas para expor "O meu objetivo com o "Cutty Sark" é colocá-lo a navegar nas antigas rotas e transportar mesmo café, chá, tudo o que transportava É possível e o mundo deve saber que os veleiros não são coisas do passado São atuais e sustentáveis"»
Na parte de fora do cais norte da Póvoa de Varzim, pequenos apreciam o bater das ondas contra o paredão e o enorme spray que assusta e atrái ao mesmo tempo Foto de Artur Pastor, 1953
Foto kodachrome de W Robert Moore publicada na revista National Geographic nos anos 30, com a inconfundível Nazaré, os seus barcos de menor porte e o descanso dos guerreiros
Uma alvorada nas famosas Palisades, rio Hudson, a sul de Nova Iorque
“Sunrise over the Palisades on the Hudson” - Alfred Thompson Bricher
Bota beira rio americanas
Published on Nov 28, 2017
Published on Nov 28, 2017
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